Consulte nos links abaixo as estatísticas de acidentalidade no trânsito de Campinas nos últimos 11 anos:
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2009
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2010
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2011
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2012
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2013
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2014
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2015
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2016
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2017
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2018
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2019
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2020
Boletim de Vítimas Fatais - 2021
Caderno de acidentalidade no trânsito em Campinas - 2021
Boletim de Vítimas Fatais - 2022
Relatório Sinistralidade Trânsito Campinas 2022
Boletim de Vítimas Fatais - 2023
Esses índices pautam programas de segurança do trânsito da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Os números subsidiam a implantação de políticas públicas, através de ações integradas de engenharia, educação, operação e fiscalização de trânsito.
Entenda a metodologia
O processo de registro estatístico inicia-se com o recolhimento dos Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados a acidentes de trânsito nas vias sob gestão municipal, elaborados pelas Companhias da Polícia Militar (PM) instaladas em Campinas.
Após o recebimento dos boletins, é feita a triagem do material e a conferência de dados, apurando, por exemplo:
- Se o acidente aconteceu em vias urbanas do município;
- Se os dados do local e dos veículos envolvidos estão corretos;
- As características do local do acidente;
- Se há mais de um boletim para o mesmo acidente, em função de os condutores envolvidos registrarem a ocorrência em companhias diferentes; nestes casos, só é considerado um BO.
Após essa etapa, os boletins são processados no Sistema de Controle de Acidentes de Trânsito da Emdec.
Os dados dos acidentes de trânsito são georreferenciados um a um, subsidiando, assim, as ações integradas para a redução da acidentalidade.
Vítimas fatais
A metodologia da Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere considerar como morte por acidente de trânsito todo óbito registrado até 30 dias após a ocorrência, uma vez que a grande maioria das mortes ocorre nesse período. Já a metodologia utilizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) considera vítima fatal aquela que morre no local do acidente.
Em Campinas, considera-se vítima fatal quem morre em razão das lesões decorrentes de acidentes de trânsito a partir do momento do acidente até 180 dias após sua ocorrência, desde que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprove que a causa mortis foi o acidente.
Os dados de óbitos são encontrados nos registros dos seguintes órgãos, pertencentes a serviços públicos de saúde e segurança:
- Instituto Médico Legal (IML);
- Delegacias de Polícia Civil;
- Serviços Técnicos Gerais (Setec);
- Polícia Militar (PM).
Após a recolha de todos os dados dessas quatro fontes de informação, são realizados os seguintes procedimentos:
- Exclusão das vítimas fatais de trânsito mortas nos hospitais de Campinas, mas acidentadas em outras cidades, e das vítimas fatais de trânsito sempre que o IML, órgão regional, tiver realizado o exame de necropsia sem o fato ter ocorrido em Campinas;
- Verificação de informações de vítimas fatais que não constavam no IML, mas sim em outra fonte, porque o acidente pode acontecer em Campinas, na divisa de municípios, e a vítima ser socorrida e levada para hospital de outra cidade. Se a vítima morre, a necropsia é feita pelo IML daquela cidade;
- Constatado que se trata de vítima de um acidente de trânsito, os dados são incluídos no Banco de Dados, com as respectivas informações.
Deste modo, obtém-se um banco de dados confiável das vítimas de acidentes de trânsito nas vias sob gestão do município, subsidiando com dados estatísticos a implantação das políticas públicas de Mobilidade Urbana.